quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Degelo

Preciso encontrar uma nova ótica
Com outra ética,
Porque num átimo, menor que um átomo,
Eu entendi:
O que me entedia
É que você não me entendia
E nem fez questão.
Mas hoje em dia,
Isso é novidade tardia.
Vazia.
Sozinha.
Onde está o fundamento?
Porque por um momento,
Eu e o meu pensamento,
Achávamos que o sentimento existia...
Que ele valia à pena.
E é uma pena que não tenha sido assim.
Pra mim, eu acho.
Tá aí!
Esse sou eu, mais um pouco de mim...
Assim...
Vendido...
Perdido...
Tratado como um herói vencido.
Despisto, insisto, mas não volto atrás.
Você já não é mais...
Você já não faz mais...
O teu efeito fugas,
De gás...
De gelo.
Degelo.
De dor.
De contusão.
De mais e mais confusão.
Doce ilusão a minha.
Coitada...
Está inconsolada.
Arrasada.
Maltratada.
Achou que fosse dessa vez.
De vez em nunca...
De vez em quando...
Quase sempre.
Estava errada...
Enganada.
O tempo todo.


Ewerton Luiz